Nova rede de transportes de São Paulo deve renomear mais de 1300 trajetos

fonte:Mercedes-Benz

A prefeitura da cidade de São Paulo deve remodelar todo o sistema de transportes a partir de uma nova licitação, ainda barrada pelo Tribunal de Contas do Município.

Uma das principais mudanças é que as linhas devem ser divididas em estruturais, ou seja, operadas em corredores que ligam as regiões da cidade passando pelo centro, locais de articulação e de distribuição.

Também haverá a divisão em redes que operam em horários de pico, linhas extras, para eventos especiais, por exemplo, e as noturnas, além das complementares, como a ambiental e a rural.

O modelo proposto pela SPTrans prevê reduzir as extensões em trajetos e, por outro lado, aumentar as baldeações.

A identificação das linhas, baseada em um modelo da década de 1970, também deve ser alterada. Porém, ainda não há prazo para isso acontecer.

A principal alteração é que, em vez de começarem com números, como são hoje, as nomenclaturas das linhas devem ser iniciadas por letras, que indicam se ela é estrutural, local, noturna, de reforço ou ambiental, rural e extra.

No caso das linhas locais, haverá dois tipos de nomenclatura: um começando com apenas uma letra, no caso das linhas locais de articulação regional, que ligam bairros de setores distintos; ou com duas letras, para as linhas locais de distribuição que só circulam dentro de uma região.

O projeto Nova Rede de Ônibus de São Paulo conta com um Sistema de Informação ao Usuário, a ser implantado nos locais de embarque de passageiros.

Em São Paulo, quase 15 mil ônibus estão distribuídos em mais de 1.300 linhas, 29 terminais e 18,8 mil pontos de parada. A nova proposta de comunicação tem a intenção de simplificar a informação ao usuário e, assim, incentivar ainda mais o uso dos ônibus.

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Fonte: blog Ônibus Brasil

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