Motores e chassis: saiba como eles são produzidos na Mercedes-Benz

fonte:Mercedes-Benz

Um passeio pela linha de montagem da maior fábrica da marca fora da Alemanha

A fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo-SP é a maior fora da Alemanha, são mais de 500 mil m2 de área construída. Nela estão o Centro de Desenvolvimento Tecnológico e os prédios onde se constroem os caminhões, os chassis de ônibus, além de todos os agregados como motores, eixos e transmissões.

A unidade chama a atenção pela expertise com que opera o sistema de produção. Sem estoque, a ordem na fábrica é produzir apenas o necessário, e quando necessário, para atender aos pedidos dos clientes.

Sistemas corporativos monitoram o status da produção de cada peça e todas passam por testes rigorosos.

OS MOTORES

No prédio onde são construídos os motores, a produção é totalmente automatizada. Braços mecânicos e robôs cuidam dos processos. Prontos, os produtos vão para os laboratórios de teste, onde são verificados. Em 50 minutos qualquer defeito é detectado. Aprovados, eles recebem os acessórios, como ventoinha e radiador, e o câmbio é acoplado. O bloco, então, está pronto para ser instalado nos veículos Mercedes-Benz.

OS CHASSIS

No complexo são produzidos todos os modelos de chassis com motores dianteiros ou traseiros, urbanos ou rodoviários, convencionais, articulados ou micro-ônibus. Esta linha tem capacidade de produzir 120 chassis por dia.

Cada linha de produção tem uma prateleira chamada de “supermercado”. Conforme as prateleiras vão sendo abastecidas, os colaboradores vão se “servindo” para atender a linha.

São três plataformas para montagem da estrutura básica da parte de baixo do chassi, nesta etapa montados de cabeça para baixo, para facilitar a instalação de molas, suspensão, fiação elétrica e tubulação.

Na fase seguinte, ele é tombado à posição original e recebe o conjunto motor, com radiador e outros equipamentos. Em seguida vêm rodas, pneus e painéis, devidamente testados e aprovados.

Por fim, o veículo é conduzido por um motorista da fábrica até a área de teste de eficiência e potência. Em uma cabine computadorizada é feita uma simulação com trocas de marchas e aceleração gradual do veículo até a velocidade máxima de 120 Km/h, além de frenagem.

Neste ensaio são verificados 100% dos veículos produzidos na fábrica.

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