Novos veículos reforçarão as frotas da capital, principalmente a do Corredor Metropolitano ABD
Profissionais do setor de transporte público que em setembro participaram do 90 Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos estimaram que, em dois anos, devem chegar a 500 os ônibus elétricos híbridos e trólebus operando na capital e na Grande São Paulo.
No evento, a Mercedes-Benz, em parceria com a Eletra, apresentou o HíbridoBR e o trólebus articulado. Veja reportagem sobre essa parceria aqui.
Atualmente, a parcela de ônibus elétricos na região ainda é pequena. Da frota que opera os sistemas municipais, segundo a SPTrans, são 240 veículos (192 trólebus e 48 elétricos híbridos), de um total de 15 mil ônibus.
Os novos veículos vão reforçar as frotas da capital, mas, principalmente, a do Corredor Metropolitano ABD, que liga a zona leste à zona sul de São Paulo, passando por Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, com extensão para a região da Berrini, na capital paulista. É neste corredor que hoje já operam a maioria dos veículos da frota de elétricos.
Com tecnologia nacional, hoje os veículos elétricos têm preços ainda mais competitivos quando comparados ao valor de um ônibus convencional a diesel.
Suas vantagens, além da diminuição das poluições atmosférica e sonora, são a sua durabilidade, de duas a três vezes maior em relação a um ônibus convencional, a segurança e o conforto para os passageiros.
Para a gerente comercial da Eletra, Ieda Maria Alves de Oliveira, o Brasil precisa de incentivos na área. “Hoje a taxa de juros para financiar um ônibus elétrico é apenas 0,5% inferior às cobradas na compra de um veículo à diesel. Isso ainda é pouco perto dos benefícios que ele oferece”, afirma Ieda.