Saúde do motorista: quais são os perigos enfrentados por este profissional?

fonte:Mercedes-Benz

Quem passa horas a fio no comando de um ônibus, seja no trânsito ou cruzando estradas pelo país, enfrenta situações adversas no seu dia a dia. Essas situações acabam por contribuir com o surgimento de doenças como apneia do sono, depressão, diabete e colesterol, e além delas, determinados comportamentos se tornam os grandes vilões na vida desse profissional: longas jornadas sem descanso, falta de atividade física e consumo de alimentos não saudáveis estão entre as práticas mais comuns que resultam em danos à saúde de quem transporta pessoas diariamente.

“Alimentação saudável é fundamental. Reduzir o consumo de amido e produtos processados ricos em sal e açúcar também é o ideal. Refeições leves geram menos sono pós alimentar, o que é bom para o motorista no momento em que retorna ao volante. Levar consigo lanches como castanhas, vegetais e frutas pode facilitar a manutenção de hábitos saudáveis e diminuir o consumo de alimentos tipicamente encontrados em estabelecimentos ao longo da estrada”, alerta o endocrinologista Marcelo de Oliveira Macedo.

É recomendado que homens acima de 40 anos de idade, ou aqueles que já apresentem fatores de risco (obesidade, histórico familiar de doença cardíaca ou tabagismo) a realizar exames de rotina que devem incluir rastreamento para diabetes, alteração de colesterol, provas de função hepática e renal, exame de PSA e dosagens hormonais. Também é importante respeitar os limites do corpo, as jornadas de trabalho não devem ser superiores a 10 horas de direção por dia.

Além de todos os fatores físicos, outro ponto enfrentado na rotina da profissão é o estresse recorrente da função. O trânsito e o vai e vem das cidades, passageiros sempre com pressa, motoristas em seus carros de passeio que não respeitam as leis de trânsito. Inúmeros são os percalços que podem afetar a saúde psicológica do motorista que não obstantes, acabam acarretando em males ao corpo. Depressão, ansiedade, dependência química, fadiga, pressão alta, transtornos alimentares, dores no corpo, problemas respiratórios, ataques cardíacos, derrames e doenças respiratórias, além da Síndrome do Pânico são as consequências mais comuns. “É extremamente importante e necessário que a pessoa perceba quando algo passa a atrapalhar e dificultar sua vida em algum aspecto seja social, profissional ou pessoal. Uma vez identificado, deve-se procurar a ajuda de um profissional especializado”, afirma o psicólogo Leandro Denardi.

Para amenizar ou prevenir essas possíveis consequências, é indicado ao motorista que o mesmo estabeleça uma rotina na qual possa compensar e amenizar o desgaste, cansaço e o estresse do dia a dia. “É preciso adquirir hábitos mais saudáveis e que promovam sentimentos e sensações boas e de bem estar”, finalizou Denardi.

Fonte: http://ow.ly/AifOt

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