A evolução da acessibilidade em ônibus

Vamos começar este post com três perguntas para entendermos um pouco mais sobre acessibilidade e inclusão social: todos nós temos o direito de ir e vir em condições normais e muito mais em época de pandemia, correto? E qual a forma mais democrática para a mobilidade humana e com melhor resultado em sustentabilidade? O ônibus, correto?

A acessibilidade está em constante evolução, porque muitas pessoas dedicam tempo, estudos e investimentos para isso. São muitas pessoas da indústria de ônibus, encarroçadores, legisladores, empresários do setor de transporte de passageiros e gestores públicos.

Fazer antes da lei, pensando no cliente

Atualmente, no Brasil, existem leis sobre os direitos de acessibilidade e normas do INMETRO e a lei 13.146, que entrou em vigor em meados de 2018.

Antes da legislação, a Mercedes-Benz já trabalhava na evolução dos ônibus para maior facilidade de acesso a todas as pessoas. Isso desde a fabricação de chassis próprios para o transporte de pessoas, como o de piso baixo no uso urbano, muito diferente dos chassis para caminhão, passando por tecnologias, como suspensão pneumática chegando até o ônibus Mercedes-Benz do Futuro, um veículo autônomo em teste em Amsterdã, na Holanda.

A própria suspensão pneumática, também conhecida como suspensão a ar, permitiu que os engenheiros criassem sistemas eletro-hidráulicos que permitem que o piso mais baixo da escada para entrada do ônibus seja nivelado muito próximo à calçada.

O ônibus Mercedes-Benz do Futuro, por exemplo, vai além. Com uma avançada tecnologia de inteligência artificial e sofisticados sensores, o veículo sabe exatamente onde parar para o embarque e desembarque dos passageiros, chegando à precisão de sempre parar 10 cm da calçada. Isso mesmo, não é 9 cm nem 11 cm, pois estudos já comprovaram que a melhor distância para entrar e sair de um ônibus é 10 cm.

Chassi pensado para o fácil acesso

Para que os construtores de carroceria de ônibus possam instalar os sistemas de acessibilidade, como os elevadores mais conhecidos em ônibus urbano, ou DMP (Dispositivo Móvel de Poltronas) utilizado carrocerias rodoviárias, de fretamento ou micro-ônibus, a Mercedes-Benz fez muitos aperfeiçoamentos nos chassis para garantir espaço e segurança para a instalação dos sistemas.

O que diferencia o ônibus com o DMP e o elevador é que, em vez de o passageiro com mobilidade reduzida ser transportado sobre a cadeira de rodas, ele passa para uma poltrona que sai do ônibus por uma porta exclusiva e retorna para o interior por meio de um sistema eletro-hidráulico. O sistema permite uma viagem bem mais segura.

E todos os equipamentos devem receber o mesmo tratamento de higienização contra qualquer vírus, principalmente, o causador da Covid-19.

Para mais profundidade sobre a evolução do ônibus, indicamos um artigo publicado aqui no blog Bus Club: os 125 anos do ônibus Mercedes-Benz!

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