Amigo do Bus Club, sabe qual a relação entre o potencial do agronegócio no Brasil e o Rudolf Diesel? É a data do dia 10 de agosto, quando é comemorado o Dia Internacional do Biodiesel. Foi no mesmo dia, mas em 1893, em Augsburg, na Alemanha, quando o engenheiro alemão Rudolf Diesel fez funcionar pela primeira vez um cilindro de ferro de três metros, com um volante na base, abastecido com óleo de amendoim.
"O uso de óleos vegetais, como combustíveis de motor, pode parecer insignificante nos dias atuais. Mas estes óleos podem vir a se tornar, ao longo do tempo, tão importantes como o petróleo e o carvão mineral", disse Rudolf Diesel, inventor do motor a diesel.
Assim, um século depois, o dia 10 de agosto passou a ser celebrado como o Dia Internacional do Biodiesel como data para comemorar e consolidar o combustível renovável e biodegradável.
HVO como biocombustível de 2ª geração
Sempre atenta às demandas dos clientes, às tendências de mercado e à realidade da infraestrutura de abastecimento de combustível no Brasil, a Mercedes-Benz aposta no uso do HVO (Hydrotreated Vegetable Oil ou Óleo Vegetal Hidrotratado) como solução imediata para reduzir a emissão de gás carbônico no Brasil.
Considerado um biocombustível de segunda geração, o HVO é a solução que melhor combina as necessidades de redução de emissões de CO2, a realidade econômica e a grande disponibilidade de recursos naturais no Brasil, com grande contribuição para o meio ambiente e também para empregos em toda a cadeia do agronegócio e transporte.
E por que é de segunda geração? Por se tratar de um biodiesel submetido a um processo de hidrogenação, o que elimina o problema do biodiesel de primeira geração, que é o efeito corrosivo nas peças do motor, fato que até hoje limita a mistura de biodiesel no diesel convencional.
Sem necessidade de alteração no motor
Para o amigo do Bus Club, não é novidade que o nosso país é rico na oferta de produtos de origem vegetal e gordura animal. Então, por que não ampliarmos as possibilidades para a produção de biocombustíveis em grande escala? Além disso, temos a vantagem de o Brasil já contar com uma ampla infraestrutura de distribuição e postos de abastecimento.
Além da redução de emissões, o uso do HVO não exige nenhuma alteração na infraestrutura de abastecimento na garagem das transportadoras de passageiros nem na logística de distribuição do combustível.
O biodiesel de segunda geração pode ser utilizado em qualquer veículo a diesel e de qualquer norma de emissões, desde o Euro 0 até o atual e da futura norma Euro 6, portanto, sem nenhuma necessidade de alteração no motor.
Considerando a legislação da cidade de São Paulo, há uma redução das emissões de CO2 (dióxido de carbono) proporcional à porcentagem de HVO, pelo fato de ser um combustível não fóssil. O uso do HVO será como uma ponte até os ônibus elétricos nos grandes centros. E mais: esse biocombustível poderá ser uma solução também para ônibus de grandes distâncias rodoviárias.