Biodiesel, solução ambiental e econômica para o Brasil

O Brasil é uma referência mundial no que se refere a pesquisa e desenvolvimento de combustíveis alternativos, especialmente os biocombustíveis. O segmento de ônibus foi o primeiro a utilizar biodiesel em escala comercial significativa. Isso começou a avançar por volta de 2008, três anos depois que o governo lançou o primeiro Marco Regulatório do Biodiesel no Brasil.

 

A Mercedes-Benz foi pioneira no desenvolvimento, testes e uso efetivo de biodiesel em ônibus da marca no país, o que se estendeu depois para caminhões e veículos comerciais leves da Linha Sprinter.

 

Além de assegurar eficiência e desempenho, essa solução trouxe redução nas emissões de poluentes, como Óxidos de Nitrogênio (NOx), Material Particulado (MP) e Dióxido de Carbono (CO²), este último um gás de efeito estufa. Os grandes benefícios foram a melhoria na qualidade do ar e a maior proteção do meio ambiente, contribuindo para a mobilidade sustentável nas grandes cidades.

 

Atualmente, o governo brasileiro exige a porcentagem obrigatória de 12% de mistura de biodiesel no diesel convencional. Um grande benefício para os clientes da Mercedes-Benz é que o biodiesel pode ser utilizado em qualquer veículo a diesel da marca e de qualquer norma de emissões, desde Euro 0 até o atual Euro 5, sem nenhuma necessidade de alteração no motor.

 

Sem alteração na infraestrutura de abastecimento

 

Outra importante vantagem do biodiesel para o mercado é que não é necessária nenhuma alteração na infraestrutura de logística de distribuição desse biocombustível — e nem mesmo na garagem da empresa de transporte, o que viabiliza o seu uso técnico e comercial.

 

Sempre atenta às demandas dos clientes e às tendências de mercado, a Mercedes-Benz aposta também no uso do HVO (Hydrotreated Vegetable Oil ou Óleo Vegetal Hidrotratado) como solução imediata para reduzir mais poluentes, como a emissão de gás carbônico.

 

“Por sua tradição histórica e as grandes reservas existentes, o diesel é o combustível mais usado no Brasil e no mundo. Mas temos que investir em outras alternativas, e o biocombustível de 2ª geração, como o HVO, é uma solução muito interessante que pode ser implementada logo no país, tão logo o governo regulamente o chamado diesel verde, o que está previsto para o fim deste ano”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

 

O Brasil é rico na oferta de produtos de origem vegetal (como soja, palma de dendê, babaçu, girassol, amendoim, mamona e outros) e de gordura animal, criando imensas possibilidades para a produção de biocombustíveis como o biodiesel e o HVO.

 

Dia Internacional do Biodiesel

 

O desenvolvimento de soluções alternativas ao combustível fóssil segue muito presente na ordem do dia dos players globais da indústria automotiva e dos fornecedores de combustíveis e de componentes de motores e veículos.

 

Curiosamente, o pai da criação de um dos mais tradicionais sistemas de combustão de motores, o engenheiro mecânico e inventor alemão Rudolf Diesel, acabou por motivar a criação do Dia Internacional do Biodiesel, celebrado em 10 de agosto. É que foi nesta data, em 1893, que ele colocou em funcionamento o primeiro motor de sua criação, que foi abastecido com óleo de amendoim. Ou seja, um biocombustível que, há 128 anos, demonstrou sua eficiência, abrindo portas para uma evolução que perdura até hoje.

 

 

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